quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

encontro 21 - (roberto dagô, 27 de fevereiro, quinta)

Desde o último ensaio, focado na questão musical, percebo como meus ouvidos têm se aberto a escutar melhor, como minha garganta tem se aberto a musicar melhor... Estou, a cada ensaio, mais cantado, mais en-musicado, mais ritmado, mais afi(n)ado... É tão maravilhoso perceber estes degraus ascendentes e contar com a ajuda de profissionais tão competentes!
Com o repertório musical do espetáculo aumentando, a dramaturgia vai se desenhando melhor. A cada momento que passa, fica mais nítido o mundo que estamos tentando trazer à cena! Esses dias vi uma imagem que me emocionou. Desde então tenho trazido ela à memória, estampado ela nas minhas pálpebras em exercício de concentração, tenho tentado carregar esta imagem comigo para entrar no espetáculo.
A imagem falava simplesmente sobre esperança, uma família sob o sol do cerrado, olhando para a imensidão de uma Brasilia sendo levantada. Faz sol, no entanto a chuva sempre cai. É seca, no entanto a chuva sempre cai. "É uma história triste, mas bonita de lembrar" e "é de sol e chuva que se faz uma saudade".

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