quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

encontro 12 - (leandro, 06 de fevereiro, quinta)

A obra revisitada
O processo de revisitação da obra sempre interessou bastante. Ao perceber a obra a partir de um novo elenco, de uma nova formação, em um novo contexto histórico ( Antropologicamente ou Stanislavskamente falando)  e ampliar essas novas instâncias, a meu ver, traz uma maturidade em relação aquelo que havia sido criado anteriormente. A própria repetição diária das cenas, das músicas, das intenções dos atores-criadores e equipe de direção permite um entendimento cada vez maior da sua FUNÇÃO dentro deste trabalho/espetáculo. A cada ensaio fica clara a definição de que DE CARNE, OSSO E CONCRETO, não é um espetáculo de monólogos, solilóquios ou solos, mas uma grande máquina que precisa estar lubrificada e equilibrada para se fazer funcionar. Destaque aqui é o grupo, o coro, o peso que o coletivo permite destacar..Cidade não é feita de um único prédio, e sim de um conjunto bem elaborado de residências, ruas, vias e sociedade. 
O ensaio de hoje consistiu em repassar as cenas já criadas anteriormente, buscando cada vez mais a limpeza, a organização e definição de texto, música e movimento.


Dentro deste espaço, 
livre,
                                              amplo,
branco,                                                                                                                                         de espaço,                                                         uma frase ficou ecoando dentro de mim...



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"esvazia..esvazia..esvazia ....
para recomeçar..."(frase de Adriana Lodi)




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