A obra revisitada
O processo de revisitação da obra sempre interessou bastante. Ao perceber a obra a partir de um novo elenco, de uma nova formação, em um novo contexto histórico ( Antropologicamente ou Stanislavskamente falando) e ampliar essas novas instâncias, a meu ver, traz uma maturidade em relação aquelo que havia sido criado anteriormente. A própria repetição diária das cenas, das músicas, das intenções dos atores-criadores e equipe de direção permite um entendimento cada vez maior da sua FUNÇÃO dentro deste trabalho/espetáculo. A cada ensaio fica clara a definição de que DE CARNE, OSSO E CONCRETO, não é um espetáculo de monólogos, solilóquios ou solos, mas uma grande máquina que precisa estar lubrificada e equilibrada para se fazer funcionar. Destaque aqui é o grupo, o coro, o peso que o coletivo permite destacar..Cidade não é feita de um único prédio, e sim de um conjunto bem elaborado de residências, ruas, vias e sociedade.
O ensaio de hoje consistiu em repassar as cenas já criadas anteriormente, buscando cada vez mais a limpeza, a organização e definição de texto, música e movimento.
Dentro deste espaço,
livre,
amplo,
branco, de espaço, uma frase ficou ecoando dentro de mim...
.
.
.
.
.
..
...............................
"esvazia..esvazia..esvazia ....
para recomeçar..."(frase de Adriana Lodi)
Nenhum comentário:
Postar um comentário