Foto: estrela de Laban.
Optei por utilizar a famosa estrela labaniana para exemplificar o que tem sido nossos ensaios.
A cada passada que realizamos do espetáculo, as dificuldades aumentam, não pela falta de atenção, mas pelo próprio ofício do artista de aprofundar-se nessa poética, e dela extrair aquilo que tem de mais necessário e fundamental para a cena. O trabalho de colagem, da dramaturgia não linear exige do criador as suas conexões pessoais, caso contrário, cai num mero reprodutor de cenas, sem conexão, sem entrega e sem afetos. Afetar é afetar-se também. Com o passar dos ensaios as exigências agora tornam-se intenções minuciosas, não de um, mas de todos, separados, juntos, individuais e coletivos.
1) Relacionamento: Como trabalhar essa dramaturgia, relacionando-a com o presente, com esses corpos e intenções?
2) Corpo: Que corpo é esse que utilizo em cena?
3) Ação: Como transformar essa dramaturgia, esse texto performático em ato cênico?
4) Espaço: Como criar esse espaço fictício e verossímil?
5) Dinâmica: Como costurar uma história sem começo, meio e fim?
continuemos
em
p r o c e s s o...
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