Na reta final do processo de recriação do "De carne, osso e concreto" me questiono sobre o quão rico e precioso pode ser recriar uma obra que faz uma ode à nossa cidade e o quão complicado e devastador pode ser repensar nosso conceitos prévios, ou já estabelecidos sobre o que pesquisamos e nos apropriamos. Vivo uma dicotomia cotidiana com a cidade, num misto de passividade e atividade plena sobre todas as arestas que Brasília apara. O cotidiano, o momentâneo, o dia permeado pela produção ativa, pelo tempo que não para e que passa num ritmo de metrópole descolada. A cidade não desafoga, a cidade continua, a cidade não perdoa, a cidade avança, a cidade devasta, a cidade permeia incógnitas do terceiro milênio.
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