eu sei que pessoas existem: escuto janelas fechando. aqui qualquer ruído é manifesto. ‘quinta-feira não é dia de convívio!’ – é o que entendo do vizinho quando pede que xs amigxs se calem embaixo do bloco – ele, o vizinho, quer que a cidade seja, enfim, Brasília: calmaria da distância, cidade-sem-corpos: corpos-dóceis suficiente pra fazerem silêncio na hora de fazer silêncio: e cansados demais no restante do tempo.
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