O encontro começou com aquecimento vocal puxado por Mateus Ferrari. Foram revisitados exercícios de respiração, afinação e escuta.
Em seguida passamos ao trabalho de alongamento sob orientação da Nara que reforçou também o trabalho de força e, principalmente, fortalecimento abdominal. Abdominais mantra de todos os dias de trabalho.
Dando início aos trabalhos de cena e de ensaio, propriamente dito, (re)passamos "João e o andaime" buscando oferecer em cena, minimamente, todo o trabalho já realizado sobre essa cena em ensaios anteriores. A cena foi repetida poucas vezes para que o restante de trabalho pensado para o encontro pudesse se desenvolver. Nara observou que não valia a pena ficarmos muito tempo repassando apenas essa cena pois ela seria revisitada muitas outras vezes (infinitas) durante os meses de trabalho. Ficaram mais latentes colocações a repeito de largura do passo, andamento rítmico e diferença entre a caminhada cadenciada com o andamento musical e o que poderia vir a ser uma marcha mais militar.
Retomamos o trabalho em cima da marcha que acompanha o Hino de Brasília. Preocupações iniciais de movimentação clara: joelhos que sobem, tempo acentuado bem marcado com o pé direito, braços tonificados, corpo e base firme. Em seguida, recuperamos a movimentação e deslocamento já marcados dentro da cena. Aos poucos foi sendo encontrada a melhor forma de organização para que o trio (JK e duas bases) ficassem bem "protegidos" pelos outros marchantes ao redor. De experimentações surgiu um novo desenho para a cena tanto em organização do "cardume" quanto em deslocamento no espaço. Falou-se muito em organização e movimentação boas de serem vistas pela platéia.
Destacados os seguintes pontos:
- Postura mais militar refletida pelo alinhamento de filas e precisão de movimentação;
- Deslocamento no espaço desenhando uma espécie de "8", em percurso;
- Ao final o cardume se abre em cena (3 filas) e depois se fecha para finalização da cena.
Ainda com a ausência do Leandro, que será uma das bases para o JK, Rafa e Vini experimentaram carregar a Nara para verificação de possibilidades em deslocamento e tempos de realização de curvas. Lembrar que duas das curvas feitas pelo trio na figura do "8" não sofrem interrupção, em virtude do pouco tempo para marcações mais precisas (vide marcações feitas em sala de ensaio).
Ainda trabalhou-se um pouco sobre o "Repente". Primeiramente o elenco cantou apenas com o acompanhamento do violão, tocado por Mateus. Foi fundamental para fixar um pouco mais a letra da canção. O tom foi um pouco mexido (pra cima) mas ainda não foi definitivamente fechado. Ainda se decidirá em ensaio qual o tom que deverá ser executado.
A última atividade do ensaio foi a experimentação do "Repente" com movimentação inclusa. O grupo se sentiu um pouco mais desafiado em cantar e movimentar (energicamente). Foi maior a necessidade de fôlego e disponibilidade de recordar toda a letra no andamento correto da canção, agora dançada com os movimentos simulados da varetas.
Pontos comentados ao final do ensaio:
- A cena da marcha ficou interessante em desenho;
- Perdemos na execução do "João e o andaime" se compararmos aos lugares já conquistados em ensaios anteriores;
- Assistir mais ao vídeo de registro do "João e o andaime";
- Acreditar mais passada da caminhada do "João e o andaime";
- Otimizar e conscientizar-se da ocupação do espaço;
- Necessidade de um aquecimento pós alongamento para subir a energia com que entraremos no trabalho de cena, propriamente dito.